domingo, 22 de junho de 2008

Personalidades Afro-descendentes.

África Localização Geografica










Personalidades afro-descendentes


Aleijadinho (1730-1814)

Aleijadinho é considerado um dos maiores expoentes do Barroco Mineiro e o maior artista brasileiro do século XVIII. Foi escultor, arquiteto e entalhador. Sua obra se distribui por cidades como Ouro Preto, São João del Rey, Mariana, Tiradentes e Congonhas. Seus mais importantes trabalhos – como os 12 profetas esculpidos em pedra sabão e as 66 figuras em cedro que reproduzem os passos da Paixão de Cristo, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos – estão em Congonhas do Campo.









Jornalista e professor, João da Cruz e Souza, foi defensor da causa abolicionista e percorreu o Brasil em campanha contra a escravidão e denunciou a acomodação da Igreja Católica sobre a questão. A partir de uma poesia com forte posicionamento político, Cruz e Souza, foi considerado um dos maiores expoentes do simbolismo brasileiro.











Chiquinha Gonzaga (1847-1935)






Francisca Edwiges Neves Gonzaga, precursora da música popular brasileira, enfrentando preconceitos machistas, compôs músicas para 77 peças teatrais e assinou cerca de 2 mil composições. Chiquinha é autora de Ó, abre alas, a primeira marchinha de carnaval do país.Defensora dos direitos autorais dos músicos, foi uma das fundadoras da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, a Sbat, existente até hoje. Socialmente engajada Chiquinha lutou pelo fim da escravidão e apoiou vivamente a causa republicana.








Carolina Maria de Jesus nasceu no interior de Minas Gerais, em uma família extremamente pobre de sete irmãos e tendo que trabalhar cedo para ajudar no sustento da casa. Por isso, estudou apenas até o segundo ano primário.
Nos anos 30, mudou-se para São Paulo e foi morar na favela do Canindé ganhando seu sustento e de seus três filhos como catadora de papel. No meio do lixo, Carolina encontrou uma caderneta, onde passou a registrar seu cotidiano de favelada, em forma de diário, dando inicio a uma literatura de denuncia sócio-política de um contexto hegemônico e excludente. Conheci a história de Carolina Maria de Jesus aos treze anos, por acaso, ao trazer um novo livro “Quarto de Despejo”, empoeirado e pechinchado de um sebo. Resultado: encantei-me. Hoje, aos vinte e sete, cientista social e professora, Carolina Maria de Jesus continua me encantando e me ajudando a refletir sobre a dicotomia hegemonia e exclusão.




Até 1938 foi o principal nome do circo brasileiro, provocando uma verdadeira revolução com a dobradinha circo-teatro. Foi aclamado como o rei dos palhaços no Brasil.









Nenhum comentário: